quase quasar

cravada de dia,
de luz que se irradia
tal qual e quanto antes,
a água clara e grata
cravada de diamantes.
diamantes solares,
serpentes de prata
sobre a face dos mares.
sementes de crepúsculo
enraizadas, contas, colares
no solo maiúsculo das ondas,
e nas tuas mãos em concha,
feito estranho molusco.
quase um quasar, caracol,
a guardar o som do mar
e as manhãs de sal e de sol.

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