triz tesa
à flor da pele
amarelecida...
ictéria pele
como página envelhecida
de tanto ostentar poesia
teu fígado já pediu a conta
não aguentou
tanta boemia
com cirrose
teu corpo se despede
como quem não quer ir embora
e implora ainda mais uma dose
não queres parar
não agora
ainda queres sair
para beber
e reescrever tuas linhas tortas
mas a esta hora
o último bar
já encerrou as tuas portas.
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