fruta farta

néctar de um pomar , amor de amora,
frutos das árvores genealógicas
gerando flores e mulheres, pela aurora
e pela flora no rumo dos ramos. como
na ruma das rimas, das obras primas
e tias e sobrinhas, impressas nos genes,
expressas nos gênesis destas tantas
frutas santas, destas glórias e cecílias
e alices e clarices tão suaves e míticas
e mitológicas ou muito lógicas e líricas.
singelas rosas, nocivas cobras e harpias
estrelas brilhantes anteriores ao haja luz
de venenos de língua através das raízes
e antídotos de vozes por outras ruizes.
eu te digo ame a todas, coma a carne
lambuzando os lábios. apalpe o poema
sugue o sumo pelo prumo, dilacere a polpa
mas poupe a fruta, a fruta farta, a poesia!

4 comentários:

Anônimo disse...

ei tudo seu ? os poemas ? e os da adilia ?

Lucas Moura disse...

Cara, tem muita coisa boa por aqui...
Gostei bastante!
Parab�ns e boa sorte!

Tchello d'Barros disse...

Rodrigo, muuutio bom seu trabalho, muito avançado, maduro, seguro, cadês eu livro publicado?

Abraço!

Anônimo disse...

Eae mano, parabéns, muito bonito esse trabalho! abraço e continua na atividade que só tem a ganhar!